terça-feira, 14 de setembro de 2010

UMA HISTÓRIA COMO EXEMPLO

                                                            CONTOS QUE QUE EDIFICAM
                                            
                                                           Conta-se que certo homem, saiu de casa para trabalhar em um lugar  distante; chegando em uma fazenda, foi obrigado ao trabalho  escravo, e ficou  prisioneiro ali por vinte  anos sem a família saber noticia dele.
     Pois bem, após esses anos, o dono da fazenda resolveu liberta-lo, então entregou-lhe um embrulho e disse-lhe: Olhe, só abra este pacote quando você chegar em casa, junto com sua família; e ao mesmo tempo, deu-lhe os seguintes conselhos, dizendo: Por onde você caminhar, nunca troque caminho por vereda, nunca seja curioso para saber o que está acontecendo, e, quando chegar à sua casa, pare, olhe, escute e pense três vezes antes de tomar qualquer atitude.               
     Muito bem, o homem saiu muito triste, pois nada ganhara do seu trabalho, se não somente a comida diária e foi despedido sem nada levar, apenas aquele pacote que o homem lhe entregara que não sabia o que era e alguns trocados para despesa de viagem. Quando caminhou alguns quilômetros, encontrou outro viajante, que lhe convidou para cortar caminho por uma vereda, pois encurtava muito a caminhada, ele lembrou do conselho do patrão e disse-lhe: Não, eu vou pela estrada que é o caminho certo e não acompanhou o outro que seguiu pela vereda.
     Quando ele chegou adiante em uma pensão para dormir, soube que um viajante que seguia por uma vereda, havia sido devorado por animais selvagens; então lembrou-se do conselho do patrão.
     Quando dormia acordou de madrugada com um barulho horrível dentro da pensão, ele quis levantar-se para saber o que estava acontecendo, mas lembrou-se do conselho do patrão e não levantou-se. De manhã acordou cedo para seguir viagem, enquanto acertava a conta com a mulher, perguntou-lhe, o que aconteceu de madrugada? Eu ouví um barulho dentro da pensão, o que era? A mulher, respondeu-lhe: Era meu filho, as vezes ele tem uns ataques de loucura e qualquer pessoa que cruzar na frente dele, ele mata, se o senhor tivesse se levantado, seria mais um que ele havia matado aqui dentro. Ele pensou e lembrou-se do conselho do patrão.
     Partiu dalí e chegou em casa a noite; olhou pela brecha da porta, viu a mulher sentada e um homem deitado no colo dela; ele murmurou dizendo: Ela arranjou outro! Vou arrombar a porta e matar os dois. Nisto lembrou do que o patrão falou; pare, olhe, escute e pense três vezes antes de tomar qualquer atitude; naquele momento, a mulher falou para o rapaz: Meu filho, vá dormir e reze pelo seu pai, talvez ele ainda esteja vivo. Ele agradeceu a Deus pelo o que o patrão lhe falara e chamou pela mulher, abraçou-a e também o filho, ambos chorando, ele contou a sua história, de tudo que  passou trabalhando sem salário durante vinte anos que estava ausente e como foi liberto, como chegou naquela hora e pensou em matar os dois, pensando que eram amantes, contou dos conselhos que o homem lhe deu, como lembrou-se, antes de tomar uma atitude desastrosa; então a mulher também passou a contar-lhe tudo que sofreu  na sua ausência; disse-lhe que quando ele saiu, ela estava gravida e eles não sabiam, pois o filho agora estava justamente com vinte anos.
     Agora; vamos falar do pacote que ele recebera do patrão para só abrir em casa. Naquela alegria do reencontro, ele disse a mulher, que o homem que o tinha feito prisioneiro na fazenda, havia lhe dado aquele pacote para só abrir em casa junto com a família. Quando abriram, eis a surpresa; dentro havia uma carta, dizendo; que por meio de informantes, o patrão sabia de tudo que havia acontecido com a mulher dele, da vereda que tinha animais ferozes e do jovem da pensão que matava quem cruza-se a sua frente quando estava com crise de loucura, por isso deu-lhe o conselho, para que ele não tomasse atitude errada. E que por ele ter trabalhado esse tempo, todo obedecendo as ordens dos  capatazes sem reclamar, ele resolveu pagar-lhe todos os anos de serviço integralmente sem nada faltar, ali estava uma boa quantia em dinheiro que lhe trouxe grande alegria.
     Quando a mulher perguntou-lhe, por que você nunca reclamou? Ele respondeu-lhe: Eu esperei com paciência, na esperança de um dia voltar para casa em paz; agora estou aqui feliz com você, por isso agradeço a Deus, pois nele eu esperava todos os dias, sempre rezando por mim e por você.
     Agora, amigos, veja como é bom confiar e esperar em Deus, o exemplo dessa história, é, para nos lembrar de tudo que nos ensina a palavra de Deus. O salmo 40.1, diz: Esperei com paciência no Senhor e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor. É bom esperar no Senhor, pois ele sabe tudo sobre a nossa vida, e jamais nos abandonará, agora é bom saber que ele nos pede fidelidade.
     Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus... Deut.28.1: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Deut.6.4: Ouve, povo meu, quero exortar-te. o Israel, se me escutasses! Salmo.81.8.
     Veja o exemplo daquele homem iníquo, a um simples trabalhador; se ele não tivesse obedecido, teria morrido na primeira desobediência, indo pela vereda. E nós; temos obedecido a tudo quanto o Senhor nos tem exortado? Eis que até Jesus aprendeu a obediência, foi aperfeiçoado e tornou-se o autor da salvação para todos que lhe obedecem. Veja Hebreus 5.7 a 10. Quando a pessoa não obedece a voz de Deus, torna-se murmurador. o povo de Israel, murmurou contra Deus, por isso pereceram todos no deserto e não entraram na terra prometida.
     Veja esse exemplo; que eu li aos oito anos, na cartilha  da primeira série. Certo homem viajando por uma estrada, chegou debaixo de uma pitangueira carregada de pequena frutas, viu também ali um pé de melancia com inormes frutas; ele olhou e disse: Ora, Deus fez isso errado! Como pode, uma àrvore tão grande, com umas frutas tão pequenas e umas ramas no chão com umas frutas tão grandes! Não pode, está errado. Naquele momento uma pitanga caiu bem na ponta do seu nariz; ele pego-a na mão e disse: É Deus está certo, se fosse uma daquela, teria me arrebentado.
     Verdadeiramente, Deus fez tudo certo, mas os homens fazem tudo errado; quando se obedece a voz de Deus, nós podemos fazer quase tudo certo; quase tudo; por que? Porque ninguém jamais atingirá a perfeição nas coisas consernentes as obras de Deus, porque as pessoas sempre tendem a ouvir a voz humana e esquecem-se de Deus.
     Há muitas pessoas deixando de ouvir a voz de Deus, para ouvir a voz de homens, cuidado, a Escritura Sagrada é a única regra de fé e ordem para a igreja de Cristo, quando alguém falar coisas duvidosas, examine, foi isso que Jesus ensinou. O apóstolo Paulo e Silas quando chegaram em Beréia pregando nas Sinagogas dos Judeus, vejam que o povo creu, porque examinavam as Escrituras para ver se as coisas que eles falavam eram de fato verdade, por isso muitos creram, até pessoas de alta posição. Atos 17.10 a 12.
     Pare, olhe, pense e medite na palavra de Deus, pois os caminhos em que andamos, são cheios de abismos; ore e pense três vezes antes de ensinar e tomar qualquer atitude.

                                                             Deus abençoe a todos.

                                                        LUIZ OTAVIO FERREIRA









terça-feira, 7 de setembro de 2010

O JUDEU QUE NÃO ACREDITAVA EM DEUS

      Em 1980, eu trabalhava no depósito central de uma firma em uma cidade na periferia da cidade do Rio de Janeiro.
      Certo dia apareceu um camarada esquisito pedindo emprego, era um rapaz novo, branco, rosto comprido, olhos azuis, nome de gringo, carteira de trabalho sem nenhuma assinatura de emprego anterior, o encarregado do departamento pessoal pergunto-lhe, você nunca trabalhou? Ele disse não: Foi um policial militar que me mandou aqui, porque vocês dão comida e tem alojamento para dormir, é isto que eu estou querendo.
      Pois bem, depois dos detalhes para admissão, o rapaz começou trabalhar, as onze horas almoçou, e ao meio dia, não apareceu mais para trabalhar. por volta de meio dia e meia, o encarregado veio correndo falar comigo, dizendo que ele estava chorando dentro de uma manihla e que foi falar com ele, porém ele não respondia nada; então pediu-me para ver se ele me ouvia e disse-me para eu ter cuidado, pois o cara era muito estranho: Eu lhe disse, deixa comigo ele vai me ouvir.
      Cheguei perto dele, falei oh meu jovem, o que está acontecendo? Conte-me, eu posso ajuda-lo; ele respondeu: Não ninguém pode ajudar-me, eu preciso das fim a minha vida, pois não tenho família, estou dormindo na rua, e quem podia me ajudar não me ajuda.
      Perguntei-lhe; quem é que podia te ajudar e não te ajuda? Então ele começou a contar-me a sua vida, disse-me: Meu pai é Israelita, é dono de quase todos as lojas dessa cidade,(não cito o nome da cidade pra preservar a identidade dele)eu sou filho único, não tenho mais mãe, o meu pai me trata como um trabalhador qualquer, eu varria a loja, carregava caixas, não era isso que eu queria, eu queria ser gerente, trabalhar de terno e gravata, no entanto ele faz isto com outros e comigo não, me trata como um trabalhador qualquer nem salário me paga, me dar quanto quer, eu não posso sair com amigos, porque ele não quer que eu me misture com pessoas que não seja do seu povo. Por isso eu sair de casa, fui morar na rua e vender santos (ídolos) na calçada na porta da igreja matriz.
      Eu achei graça e perguntei-lhe: Você crê nesses santos que vende? Ele disse não; eu não creio em nada, quando eu vendo um santo daqueles, eu falo comigo mesmo, enganei mais um; só que meu pai mandou a polícia apreender toda minha mercadoria, por isso eu vim procurar emprego aqui, mas eu não aguentei é muito pesado.
      Nisto ele parou de falar e eu comecei e falei-lhe: Se você é Judeu, você crê em Deus! Ele respondeu: Eu não sou Judeu, meu pai que é; eu não creio em Deus, eu só creio na matéria, naquilo que eu vejo, eu falei: Então você não crê que Deus criou todas as coisas? Toda essa beleza que nós estamos vendo? Ele disse não: Quem criou foi a natureza: Eu falei, digamos que essa natureza que você diz crer seja o próprio Deus, que você acha? Ele respondeu não: Eu não vejo Deus! A natureza eu vejo. Perguntei-lhe: Você vê a natureza? Ele respondeu vejo em tudo isto que estou vendo mas Deus eu não vejo. Então disse-lhe, mas ninguém jamais viu a Deus, nós vemos Deus, através da sua criação, da sua força, do seu poder e da própria natureza que foi ele mesmo que criou; ele respondeu: Eu não creio em Deus, eu não pego nele! Eu falei, já não lhe disse rapaz que nós sentimos a sua força; ele afirmou: não creio; nisto eu vi os cabos de alta tensão que passavam bem perto de nós, então falei-lhe: Você está vendo aqueles cabos? Ele disse sim; eu falei: Por eles estão passando uma força que você não vê, ponha a mão neles pra você ver o que te acontece! Assim é Deus, é uma força que você não pode ver nem tocar. Assim como a força da energia elétrica que nós não vemos nem podemos tocar nela produz muitas coisas, assim é Deus; ele fez e faz todas as coisas, até nós humanos. Ele afirmou: Eu não creio; só se eu ver. Nisto surgiu um pequeno redemoinho de vento em volta dos nossos pés, eu perguntei-lhe, você crê no vento? Ele disse não; eu lhe disse, como é que você não crê no vento rapaz; você não está vendo? Ele respondeu: Eu não posso pegar no vento, só creio na matéria.
      Respondi-lhe; Olha rapaz: Se você não acredita no vento, você é um idiota um imbecil; ele perguntou: o que é imbecil? Eu também não sabia, falei é uma pessoa que agente explica, explica, explica e ele não entende, entendeu? Ele disse não. Eu falei; olha como eu estou com a razão! Ele, que até aquele momento não ria , só ficava de cara fechada, deu uma risada e disse: É mesmo me explique mais.
      Perguntei-lhe, você já ouviu falar de Jesus? Ele disse já, mas eu não creio; eu falei: Você crê que Cabral descobriu o Brasil? Ele disse: Sim, eu li a história. Tornei a perguntar-lhe: Você já leu a história de Jesus? Ele disse não; eu falei: Então leia, para poder crer, porque eu também só cri, depois que eu li as Escrituras, ele disse: Eu vou pensar.
      Contei-lhe a história do filho pródigo, ele ouviu atentamente, então eu lhe disse, só que você é um pródigo diferente, você não gastou os bens do seu pai, você quer gastar! Ele riu novamente e disse: Taí, gostei dessa história.
      Eu falei, olha meu filho, você disse que é filho único, tudo que seu pai é seu, você vai herdar tudo dele, o que ele não quer hoje, é que você gaste tudo que ele adquiriu com trabalho, com sacrifício ou herdou também dos seus pais e vai deixar tudo pra você, quando ele quer que você trabalhe no pesado, é, para você saber que tudo nós adquirimos com sacrifício, com luta, ele quer que você dê valor a tudo que ele juntou pra você, volte para casa, faça como aquele pródigo que Jesus falou, diga a seu pai, pai, voltei pra casa; eu já aprendi a dar valor as coisas sofrendo pela rua, eu encontrei alguém que me falou a verdade, me aconselhou e mandou eu voltar para casa, agora eu estou pronto a lhe obedecer.
     Ele disse: tá certo, eu vou voltar pra casa e vou falar tudo isto, eu sofri muito na rua, mas agora eu aprendi coisas que eu não sabia, obrigado. saiu correndo pegou um ónibus que ia passando e foi embora.
    Eu não sei o que aconteceu depois com aquele jovem, mas ele saiu feliz pelo que eu lhe falei.
    O Cristão deve está sempre preparado para falar à alguém, quando há oportunidade.
                                                
                                                              Esta história foi transcrita da página de um dos meus livrinhos o contador de histórias.

sábado, 4 de setembro de 2010

SE O MEU POVO

      Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar. II Crônicas 7:14 e 15.